25 de junho de 2007

O que nos vale


É que o Porto ainda é bonito, e o S. João é a maior festa de sempre.

20 de junho de 2007

este é só

o post número 350.

tralha e mais tralha

18 de junho de 2007

SARDINHADA

Há pré-party de S. João para quem quiser, na sexta 22, no meu grande terraço em interior de quarteirão com vista para os quintais dos meus vizinhos típicos do Porto.

É de trazer vinho verde com fartura, que este fim-de-semana já me apercebi bem da toxicidade da cerveja nacional. Nós providenciamos os divinais peixes e o assador, batata e pimento, e opção vegetariana ainda por cima! (não sei bem o que vai ser ainda, mas a julgar pelo que andámos a comer a semana passada -graças ao meu irmão, vegeta há anos- também não vai ser nada mau)

Apareçam - se estou a pôr isto aqui é porque é público!

[A morada já sabem, e se não sabem perguntem que a gente diz]

Miguel Torga

Comecei há dias a ler o Diário IX, mais pelo desenho fantástico e ultra-minimal das edições da Coimbra do que por outra coisa. Além disso, estava mesmo aqui à mão, nas centenas de livros velhos do meu avô que pululam nas estantes também velhas de madeira escura da minha casa aqui no Porto. E não é só design, claro! apercebi-me agora (burro) que o estou a ler. A escrita é tão sólida como a madeira dos móveis, elegante, inteligente. E muito fixada no periodo da ditadura (saiu em 1964) mas sem lugares comuns, torna-se assim intemporal. Clássico.

14 de junho de 2007

a saga do lixo - o final

Depois de tudo, apareceram cá às dez da manhã.

11 de junho de 2007

à noite

No Sábado, tentamos entrar do festival de Drum'n'Bass, mas os 20 euros parecem-nos demasiados para levar com aquela descarga de som, putos alcoolizados, e parque de estacionamento do Souto Moura. Vamos até à tendinha, e a única coisa de nota (a música estava fraca, pelo menos para abanar o esqueleto) era um grupo de ingleses que parecia, literalmente, fora de escala. Eu que sou mais ou menos alto para os níveis portugas, podia ver um nível de cabecinhas de jovens "sardinhas" (todas pequenas, algumas também boas) e no meio, uma montanha de "bifes", altos e altas, todos louros, aos saltos e com os ossos largos e carnosos. Pareciam inchados, ou colados no photoshop a um tamanho diferente.

No dia seguinte, umas cervejas no primeiro verdadeiro hostel do Porto, que se recomenda, e onde tivemos uma agradável discussão sobre como o comércio é obsceno: pensei que já não fosse possível, mas o Porto ainda é assim. E agora está tudo à venda...

7 de junho de 2007

Câmara Municipal

[depois de ter arrumado a casa, e de ter bocados de alcatifa, cadeiras partidas e mantas com bichos para deitar fora]

- Bom, dia, queria pedir que viessem da Câmara recolher uma data de entulho que tenho aqui em casa
- Olhe, mas o que é que é?
- Bem, são várias coisas, uma cadeira, uns tapetes...
- Mas tem que me dizer exactamente, porque se me disser só uma cadeira eles só levam uma cadeira.
- Então espere aí.

[desligo, e vou fazer um inventário do que tenho. Torno a ligar, e começo a explicar o que é: 1 cadeira partida, 7 rolos de alcatifa, 5 mantas, 8 tábuas de madeira, etc]

- Mas ó senhor, diga-me: é muita quantidade ou é pouca quantidade?
- Ah... Bem...
- Pode pôr num contentor verde?
- Mas eu não tenho contentores verdes ao pé de casa!
- Não! Eu quero dizer se cabe tudo em dois contentores?
- Ah isso sim.
- Porque se fôr menor que 2 metros cúbicos não paga.

[dou-lhe a morada, telefone, etc. e marcamos um horário]

- Então senhor, eles vão lá na terça, da uma e meia às quatro e meia.
- E telefonam-me quando chegarem?
- Ai isso não, é preciso estar lá alguem à espera, que eles têm telemóveis mas é para uso pessoal
- Mas eu não posso estar 3 horas à espera à porta de casa!!!
- Então diga-me uma hora certa...
- Olhe, pode ser mesmo à uma e meia.
- Ai está a ver, não lhe posso marcar isso porque a essa hora tão cedo eles nunca estão lá....

4 de junho de 2007

bizarria

na TV, claro, na nossa, uma entrevistadora e dois opinionistas:
Entrevistadora: - Sr. com óculos, o que é que acha que podem fazer os portugueses perante o crime violento?
Sr. com óculos: - Os portugueses esquecem-se que andam constantemente armados. O molhe de chaves, entre os cinco dedos de uma mão, é um método muito eficaz.
Entrevistadora: - E a senhora bem falante, o que diz?
Sra. bem falante: - Ai eu não acho que Lisboa seja uma cidade perigosa de todo, acho que é uma cidade muito segura.

Ficamos nisto: agressão violenta e partimos o nariz à gunaria com a chave na mão tipo soqueira, ou negação pura e simples. Bestial.

1 de junho de 2007

Já cá tou

E ainda por cima, a carreira das nove (vulgo voo TP114 Newark-Porto) ainda chegou ANTES da hora!!!!! E desta vez nem houve pais a trocarem as fraldas aos bebés nos bancos, pelo menos não ao meu lado, por isso não me queixo.
Muitos bigodes, claro, e um taxista que nos contou a vida toda em português de qualidade foram as boas-vindas. Mas o tempo primaveril e o ar limpo e com cheiro a mar valem por tudo. Ainda por cima, a minha casa fica mesmo em frente à única casa baixinha da rua, por isso consigo ver uma réstia de mar, por trás do monumental cagalhão da casa da música.
Até breve, a todos.